sexta-feira, 21 de novembro de 2008
HOJE
E assim veio a noite. Como vem uma leve brisa num dia de verão pra acalmar a alma e lavar o coraçao. O ar que enchia os pulmões trazia esperança e ilusão, que se tornam realidade a cada momento. Está acabando; E é apenas o começo. A força que há nunca se extingue. A realidade nunca se camufla.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
CONVENIÊNCIA
E o mundo voltou a girar em seu ritmo normal... Mas as estrelas cairam do céu. Ser impróprio ou não ser, tanto faz. Piso num chão prestes a desabar, Mas tenho certeza de que o pisarei. Não olho para trás, não penso em conseqüências. A vida é muito bela para ser desperdiçada e há muito tempo. Por que viver tudo hoje? Deixe um desejo pra depois. Para ter o que procurar... Então as estrelas voltarão ao universo e assim dormirei em paz.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
ODORES
Gosto do cheiro de talco. E de rosas poupadas.
Cheiro de roupa limpa. E do ferro quente passando-as.
O cheiro da chuva caindo na grama ou no quintal
e do Sol pela manhã e antes do poente.
Gosto do cheiro de sabonete
e de cachorro molhado.
Da pasta de dente e da areia da praia.
O cheiro do não cheiro, quando aspiro o ar
E da pele sem perfume que enjoa a alma
Gosto do cheiro da comida quando chego em casa
e quando, na cozinha, experimento algo
Gosto do cheiro da gasolina caida no chão
e da tinta fresca na parede
Gosto de cheiro de gato que toma banho sozinho
e de orégano jogado por cima do queijo e azeite.
Mas dentre todos os cheiros, o que mais me deixa feliz
É aquele que é único e ninguém mais pode sentir.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
SEM TÍTULO, SEM FIM
Não quero pensar que um dia acabará
Não vou me deixar levar
Mais um dia se passou e nada realizei
Quando fecho os olhos à noite não páro de refletir
Existem diversas coisas a conquistar
E tão pouco tempo... ou uma eternidade!
Tanto a conhecer, tanto a explorar
Tão perto e tão longe para amar
Aprender e me transformar
Ser e parecer... estar!
Estar... em tantos lugares
No mundo e nas mentes
Realidades e fantasias
que se formam e se mutam
Mudam e permanecem
até que sozinha adormeço
e esqueço de sonhar.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
É CERTA A INCERTEZA
Como pude pensar, achar, acreditar?
Mas não sei certamente o que quero.
Quando me vejo estou refletindo sobre isto
Sobre como demorou tanto e
Como foi no momento perfeito.
Ver e assistir não eram o bastante.
Contudo tocar! Abraço núvens...
É estranho. Penso. Deixo de pensar.
Vivo. É melhor assim.
E anseio cada momento.
MUTAÇÃO
O pó que virou verme Agora se alimenta de Folhas e verdes. Depois que cansou, foi ver como o Sol esquentava e borboleta surgiu. E assim permaneceu até conhecer as marés.
domingo, 2 de novembro de 2008
DESCRIÇÃO DO INFERNO
O dia prometia temporal mas foi ensolarado.
Cheguei atrasada. Mas não tarde.
Pensei que inútil seria mas a importância se fez.
Paguei. E daí? Pena que não vão desfrutar...
Pressa, adrenalina, nunca pára.
Revesamento; vai e volta. Pára!
Abraços abertados. Alegria.
A última música tocou sem saber que finalizaria.
Alguma controvérsia, mas valeu.
Se valeu. Lamento que não comemorei.
Não foi minha culpa. Contudo não os culpo.
É a vida. E o futuro promete volta.
Demorei a dormir. Tudo apagou.
Acordei e já era outro dia.
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