domingo, 11 de janeiro de 2009

Fim de tarde

Embriaguês. Sem o esperado álcool correndo em minhas veias. Somente a luz do Sol cegando-me. O vento me deixa tonta. Então me viro e deparo com você me encarando. Sorrio sem jeito. Não gosto quando me observam. Mas não está me julgando. Gosto assim. Continuo ébria. Não é cansaço. Não estou cansada. Um pouco de sono; um pouco de fome; mas não é isso. Embriago-me com sua voz. Seu odor que me envolve. E seus braços me apertam contra seu peito. Volto a mim. Não, gosto daquele jeito. O Sol já baixou. É hora de voltar às ruas daquela cidade tão vazia e tão cheia.

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Indecifrável até pra mim mesma.