quinta-feira, 16 de outubro de 2008

NOSTALGIA

Não querendo ser eu mesma, acabo sendo ninguém Nem mesmo quem eu queria ser ou que um dia seria eu Para o futuro há escolhas, mas o destino está marcado Ao olhar para frente, acabo vendo seu futuro Com medo do que acontecerá, somente quero ficar ali Quieta e paralisada Mas o cansaço me vence e adormeço Em meus sonhos vejo imagens do futuro E quando acordo, vejo a realidade Quero somente ficar inconsciente de novo Mas não ser eu mesma é um descaso, da pessoa que nasci para ser O destino já está traçado, para alguém que já morreu.

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Indecifrável até pra mim mesma.