sábado, 4 de julho de 2009

Sem imaginação pra titulo

Da janela vejo o tempo passar; A cidade formigada de cadáveres ambulantes que afirmam viver harmoniosamente. A fome e o frio que corrói o ossos de pequenas crianças. Me sinto um ser invasor desse mundo perdido. Não sei viver. A roda gigante outra vez faz sua viagem. Droga. A droga que consome o mundo e meus nervos não deixa de ser ilusória. E enquanto os momentos passam, minha vida se extingue Vai-se pelo ralo as porções de cabelos, de unhas; Pés e mãos ralados no asfalto da experiência. Rosto colado no vidro do presente se junta aos olhos cansados. Não de ressaca; São lacrimejantes pupilas dilatadas. Doloridas mordidas que expõe a carne aos corvos. Sinto falta de tanto. De tantos. Por que essa barragem? Deixa o rio correr. Maldição.

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